StoneX eleva projeção de produção para a safrinha e destaca momento de pressão nos preços do milho 2u5d3r
StoneX eleva projeção de produção para a safrinha e destaca momento de pressão nos preços do milho 2u5d3r
A sexta-feira (06) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro registrando poucas movimentações na Bolsa Brasileira (B3), mas registrando valorizações ao longo da semana.
Segundo a Analista de Mercado da StoneX, Ana Luiza Lodi, essas altas vieram de movimentos de ajuste de posições na B3, mas o mercado brasileiro segue sob muita pressão neste momento, olhando para a chegada na segunda safra.
“A gente teve em março e abril uns momentos de alta importante do preço do milho, mas depois com a safrinha mostrando um bom desempenho, mostrando que a gente vai colher uma boa safrinha esse ano, isso acabou pesando sobre os preços do milho e agora é o momento que a colheita vai começar de forma mais importante e aumentando a disponibilidade de milho no mercado doméstico”, explica.
Neste começo de junho, a consultoria elevou sua estimativa para a produção de milho na segunda safra de 104,3 milhões de toneladas para 106,1 milhões. A expectativa é que essa pressão siga presente durante este período de colheita, até que a demanda aumente no segundo semestre e traga algum alívio.
“Sazonalmente essa é a época do ano que os preços tendem a ficar mais pressionados. Depois a gente começa exportar e o mercado começa a consumir esse milho de forma mais intensa e vai equilibrando os preços”, aponta Lodi.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
O vencimento julho/25 foi cotado à R$ 64,57 com alta de 0,33%, o setembro/25 valeu R$ 65,53 com ganho de 0,21%, o novembro/25 foi negociado por R$ 68,86 com queda de 0,13% e o janeiro/26 teve valor de R$ 72,79 com elevação de 0,39%.
No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram valorizações de 2,52% para o julho/25, de 1,77% para o setembro/25, de 1,58% para o novembro/25 e de 2,02% para o janeiro/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (30).

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas alterações neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização somente em São Gabriel do Oeste/MS e percebeu desvalorizações apenas em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Cândido Mota/SP.
Mercado Externo 531u2t
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a sexta-feira também foi de movimentações positivas para os preços internacionais do milho, que acumularam valorizações ao longo desta semana.
Ana Luiza Lodi explica que, os últimos dias tiveram movimentos dos compradores aproveitando os preços mais baixos do milho em Chicago para avançar nas negociações, o que trouxe essas flutuações positivas para as cotações.
Apesar disso, o mercado internacional segue sentindo pressão do bom andamento da safra dos Estados Unidos. “Desde o início do plantio da safra 2025/26 os Estados Unidos têm tido bom andamento e se mantendo com ritmo mais adiantado do que a média. No geral, a perspectiva se mantém muito positiva, as condições estão boas e a perspectiva é de crescimento de área do milho”.
“Se não tivermos nenhum grande problema climático nos próximos meses, principalmente em julho que é o mês mais importante para a definição da safra americana, a gente tende a ter uma safra muito grande nos Estados Unidos que pode ser inclusive até uma safra recorde. É isso que tem mantido os preços em Chicago mais pressionados”, destaca Lodi.
O vencimento julho/25 foi cotado à US$ 4,42 com valorização de 3,00 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,33 com alta de 1,75 pontos, o dezembro/25 foi cotado à US$ 4,49 com ganho de 1,00 ponto e o março/25 teve valor de US$ 4,64 com elevação de 0,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (05), de 0,68% para o julho/25, de 0,41% para o setembro/25, de 0,22% para o dezembro/25 e de 0,05% para o março/25.
No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram valorizações de 2,36% para o setembro/25, de 2,45% para o dezembro/25 e de 2,26% para o março/26, além que queda de 0,34% para o julho/25, em relação ao fechamento da última sexta-feira (30).

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