Dólar e avanço da colheita pesam para milho fechar a quarta-feira com quedas na B3 3k6859
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A quarta-feira (11) chega ao final com movimentações negativas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3).
De acordo com a análise da Agrinvest, as indicações de acordo entre China e Estados Unidos, um dólar mais fraco e a aproximação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) acabaram pressionando os preços do milho.
Os analistas destacam que o mercado espera revisão para cima na produção do milho safrinha do Brasil, o que pode elevar os estoques finais. A intensificação da colheita da segunda safra também começa a pressionar, com algumas indicações de milho recuando no mercado físico.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
O vencimento julho/25 foi cotado a R$ 63,73 com queda de 0,89%, o setembro/25 valeu R$ 64,64 com desvalorização de 1,15%, o novembro/25 foi negociado por R$ 67,83 com perda de 0,78% e o janeiro/25 teve valor de R$ 71,90 com baixa de 0,14%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve mais quedas do que avanços neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização apenas em Sorriso/MT e percebeu desvalorizações em Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT e Eldorado/MS.
Mercado Externo 531u2t
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o pregão se encerrou com movimentações levemente negativas para os preços internacionais do milho futuro.
A quarta-feira teve fatores distintos influenciando as movimentações do milho na CBOT. Por um lado, a safra 2025/26 dos Estados Unidos é esperada com grandes produções, por outro, o mercado espera alguma redução nestes rendimentos no próximo relatório do USDA.
Os analistas da Agrinvest destacam que o USDA foi muito otimista na área e produtividade da safra nova em seu primeiro relatório, com as chuvas afetando a finalização do plantio e desenvolvimento inicial de algumas regiões.
Portanto, o mercado segue em aguardo dos novos números que devem ser divulgados nesta quinta-feira.
O vencimento julho/25 foi cotado a US$ 4,37 com desvalorização de 1,75 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,25 com perda de 0,25 ponto, o dezembro/25 foi negociado por US$ 4,39 com baixa de 0,25 ponto e o março/26 teve valor de US$ 4,55 com queda de 0,25 ponto.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira (10), de 0,40% para o julho/25, de 0,06% para o setembro/25, de 0,06% para o dezembro/25 e de 0,05% para o março/26.
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