Inadimplentes no Renovabio poderão ter atividades suspensas e multas de até R$500 mi 5u5i3w
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Por Marta Nogueira RIO DE JANEIRO (Reuters) - As distribuidoras e importadoras de combustíveis que descumprirem suas metas de compra de créditos de descarbonização (Cbios), no âmbito do programa RenovaBio, poderão ter suas atividades suspensas e estarão sujeitas a multas que podem chegar a R$500 milhões, informou o Ministério de Minas e Energia nesta quinta-feira. As medidas, segundo a pasta, estão previstas em decreto publicado nesta quinta-feira, com vistas a fortalecer a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), por meio de instrumentos mais rígidos de fiscalização para garantir o cumprimento das metas de descarbonização, em o aprovado por entidades do setor. O decreto, que regulamenta lei publicada em 2024, também visa "ampliar a segurança jurídica para o mercado e enfrentar com mais eficiência práticas ilícitas no setor de combustíveis", incluindo a ampliação da capacidade de identificar, punir e coibir fraudes no mandato de mistura do biodiesel ao diesel, segundo o ministério disse em comunicado. "Estamos fechando o cerco a quem insiste em atuar na adulteração, sonegação e distribuição irregular de combustíveis. O mandato do biodiesel será cumprido, e quem insistir nas práticas ilegais será identificado e punido", disse em nota o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O combate à inadimplência na aquisição dos crédito de comercialização virou uma bandeira importante do ministério e de entidades do setor, depois que diversas empresas contestaram judicialmente suas obrigações, com muitos processos resultando em liminares favoráveis. "A nova legislação aumenta a segurança jurídica, valoriza os agentes que cumprem a lei e contribui para a eficiência e previsibilidade do mercado de biocombustíveis no Brasil", disse em nota conjunta a Bioenergia Brasil, o Instituto Combustível Legal (ICL), o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O Sindicom representa diversas entidades, incluindo as maiores distribuidoras do país Vibra Energia, Raízen , t venture da Shell com a Cosan , e Ipiranga, do grupo Ultra . A relação de distribuidoras que descumprirem suas metas será encaminhada a órgãos como o Ibama, a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público Federal, acrescentou o ministério. Os CBios estão no cerne do programa federal RenovaBio, estabelecido por lei, que definiu que as compras de tais créditos pelas distribuidoras seriam a forma de as companhias compensarem os combustíveis fósseis comercializados. |
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